Depois de uma semana inteirinha no primeiro mundo, está a ser um bocado complicado de digerir a volta para este cantinho à beira mar plantado. Como explicar ao meu cérebro já meio viciado em gente civilizada que já acabou o ar despoluído, as pessoas hiper-simpáticas, as loiras de olhos azuis e carinha de boneca e que agora é mais gente antipática nas estradas, buracos por todo o lado, tricas no futebol e na política, carros estacionados em cima do passeio e tudo o que nos coloca muito mas muito abaixo do que eu vi por terras de Estocolmo.
Pronto, nós temos a nosso favor o Sol, as temperaturas amenas e os dias não muito grandes nem muito pequenos durante todo o ano. Mas eles têm o resto. Tudo o resto. É obra!
Só para terem uma ideia acho que não houve um único dia em que não nos tivessem oferecido alguma coisa de mão beijada. Seja uma salada ou uma entrada com a refeição, sejam as águas ou os sumos, até um ingresso num museu porque chegámos lá apenas a meia hora do fecho e a senhora achou que já não íamos conseguir ver tudo em condições. A solução tuga seria "volte amanhã ou vá por sua conta e risco". Solução sueca? Entre gratuitamente porque já tem pouco tempo.
domingo, maio 8
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